Foi numa edição da Prova Oral, programa da Antena 3, apresentado por Fernando Alvim, que a ideia surgiu. Dia 28 vai passar à prática, no São Jorge, em Lisboa.
Foi a 25 de Outubro do ano passado que este evento começou a ser cozinhado. Na altura, Daniela Mira e Maria da Conceição foram à Prova Oral de Fernando Alvim e deram a conhecer a Fundação Maria Cristina.
O Quarto Escuro esteve inicialmente marcado para 9 de Dezembro, mas foi adiado cerca de um mês e meio: será, então, no próximo Sábado, pelas 17 horas, que este espectáculo «épico e inédito», nas palavras de Fernando Alvim, vai acontecer no São Jorge, em Lisboa.
E será que, tal como no jogo, vamos ter de andar às apalpadelas para descobrir e identificar outras pessoas? Não, neste caso o conceito não é bem igual ao que conhecemos da brincadeira de infância.
Neste espectáculo, a «única iluminação da sala irá acender e apagar, enquanto os anfitriões e promotores do evento, Ana Galvão (Donas da Casa, Antena 3) e Fernando Alvim, irão apresentar cada um dos intervenientes», explica a organização.
E aqui há mais uma originalidade: os convidados só serão conhecidos à medida que são chamados ao palco. Por um lado, perdem-se argumentos de promoção do evento, uma vez que não se podem revelar nomes; mas por outro, ganha-se no factor surpresa. E tudo por uma boa causa.
Afinal, toda a receita de bilheteira (o preço unitário é de dez euros) vai reverter para a Fundação Maria Cristina, cujo grande objectivo é tirar famílias da pobreza na capital do Bangladesh, Daca. Inicialmente, a Fundação propôs-se a ajudar um máximo de 100 famílias, mas o sucesso foi tão grande que esse número já chegou às 600.
O espectáculo Quarto Escuro vai subir ao palco na sala Manoel de Oliveira, a maior do cinema lisboeta, com espaço para 830 pessoas – as contas são fáceis de fazer: se a lotação for esgotada, a Fundação Maria Cristina pode arrecadar 8300 euros para ajudar mais famílias no Bangladesh.