A ideia nasceu na já longínqua época da pandemia e parece continuar válida, quatro anos depois. A É o Que É cria refeições pré-feitas que apenas precisam de ser aquecidas em casa.
Parece um conceito novo, pioneiro, mas se pensarmos bem sempre houve oferta de refeições já prontas que apenas precisam de ser aquecidas em casa. Durante a pandemia, houve restaurantes a disponibilizar este tipo de opção e mais recentemente o Continente começou a oferecer pratos tipicamente portugueses nestes moldes.
A É o Que É é uma pequena marca portuguesa, criada por Rita Castelo Branco e Pedro Loureiro em 2021, que este ano entrou numa «nova fase, mais visível, mais próxima, mais presente», com um reforço da presença nas redes sociais (a página de Instagram foi criada em Maio) e no mundo físico, com presença em várias lojas, além de um espaço físico no LACS de Cascais.
Na oferta estão ‘refeições artesanais’, ‘comida da avó’ e ‘sabores caseiros’: «Somos uma marca do coração, das relações pessoais, da qualidade alimentar, da sustentabilidade do nosso planeta e de poder partilhar como é possível ter um modo de vida saudável e sem complexidades».
Entre as opções, congeladas ou em vácuo, estão Empadas de Frango Assado, Croquetes de Espinafres com Cogumelos, Sopas Aveludadas de Cenoura, Massa Fresca com Molhos de Tomate e Manjericão ou Bolo de Noz com Ovos Moles. Os preços variam conforme as doses – podem ser individuais e vão até «menus de festa para oito pessoas»: por exemplo, uma refeição para duas pessoas «pode variar entre os 8,50 euros e os 15 euros».
Além da possibilidade de comprar em lojas multimarca ou no espaço próprio do LACS, as refeições podem ser encomendadas por e-mail, embora as entregas sejam bastante limitadas: só em Lisboa e Cascais. Em casa, basta seguir as «instruções de preparação que vêm nas embalagens», que podem passar por aquecer no «forno, micro-ondas ou tacho».
Esta entrada da É o Que É numa nova fase também trouxe um loyalty club, o À la Carte. A ideia é «aproximar a marca aos clientes», com a oferta de um livro de receitas com sugestões criativas da fundadora, colaborações com chefs e conteúdos pensados para tornar a experiência mais rica».
No futuro, não está posta de parte a possibilidade de se transformar num plano de subscrição com entregas regulares de refeições: «Pode ser uma evolução natural e estratégica para reforçar a ligação com os clientes habituais», concluem Rita Castelo Branco e Pedro Loureiro.
