«Música, gastronomia e ambiente»: esta é a receita do Baz, o novo ‘áudio restobar’ de Lisboa

«O Baz foi concebido para criar uma experiência única e evolutiva de cada vez que alguém entra pela porta».

©Baz | Nicoise
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O conceito não é novo, mas é verdade que, em Lisboa, não há assim tantas opções com este formato. O Baz mistura várias influências e serve-as na zona do Cais do Sodré.

A história é a que já ouvimos vezes sem conta: um casal vem a Lisboa passar férias, apaixona-se pela cidade e decide abrir um espaço. Desta vez, foram Maz e Nayla, que viviam em Paris e trabalhavam na gestão de «restaurantes, bares e rooftops»; nesta aventura, têm a companhia de Joseph, irmão de Nayla.

O resultado desta «paixão» por Lisboa é o Baz, um ‘áudio restobar’ que se inspira nas palavras ‘bar’ e ‘jazz’ – e isto denuncia o conceito, que já vimos, por exemplo, no Dhalia, que até ficava na mesma zona. Aqui, há DJ sets com curadoria do Orbit Studio, cocktails e uma carta que mistura influências japonesas, francesas e libanesas.

«O Baz foi concebido para criar uma experiência única e evolutiva de cada vez que alguém entra pela porta. É uma questão de imersão – boa comida, bebidas bem pensadas e uma viagem musical que muda com a noite», garante Maz, que tem «raízes libanesas».

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©Baz | O Poireaux & Maltaise é uma das três opções vegetarianas do Baz.

Da «cozinha aberta ao público» saltam três categorias de pratos: frios, quentes e sobremesas. As opções não são muitas – ao todo temos apenas treze, duas das quais doces (Tiramisú e Pain Perdu), para terminar a refeição, e mais três vegetarianas.

Entre os destaques, estão a salada Nicoise à La Baz, com lombo de atum fresco; o Veal Carpaccio, com vitela de leite e molho taratour; a Yakitori Chicken, com quiabo grelhado e compota de jalapeño; e os Ravioli, com recheio de cogumelos, frutos secos e creme de alho negro, pêra e trufa.

Segundo Maz, o menu do Baz tem como base a «sazonalidade, a sustentabilidade e o artesanato», com uma abordagem que reflecte um «equilíbrio entre a cozinha progressiva e regressiva», ao mesmo tempo que puxa pela «nostalgia e ultrapassa os limites» com «técnicas refinadas».

©Baz | Cocktail
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Além da cozinha, o Baz tem um bar onde há clássicos e cocktails de autor, com nomes sugestivos como o Portuguese Porn Star (vodka de maracujá e espumante – foto em cima) e o Alcobaça (whisky Bullet Rye e uma bebida francesa à base de maçã, Calvados) ou o Smoking Gun (mezcal Casamigos, Campari e Cynar).

O Baz fica na Rua da Boavista, onde antigamente estava o Lovecraft, e está aberto de Terça-Feira a Sábado, apenas para jantares, das 19 às 2. As reservas podem ser feitas pelo 917 043 693 ou no site.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].