O Pingo Doce diz que o atendimento humano é «diferenciador», mas reconhece que a IA pode desempenhar um «papel relevante». A novidade tecnológica pode ser experimentada em Sintra.
A IA começou por chegar aos supermercados, com as lojas inteligentes, onde basta colocar artigos num cesto ou num carrinho e passar por uma “portagem” para que seja tudo pago. Continente e Pingo Doce já têm, inclusive, espaços destes em Portugal.
Agora, a inteligência artificial entra aos restaurantes: o Pingo Doce anunciou a abertura do novo espaço Comida Fresca no centro comercial Alegro Sintra, em que esta tecnologia é usada para reconhecer o que levamos no tabuleiro e fazer o pagamento. A marca diz que esta é uma forma de termos uma «experiência de compra rápida e optimizada».
Neste restaurante há cinco caixas de self checkout com uma plataforma onde colocamos o tabuleiro e onde um conjunto de câmaras reconhece de «forma automática» o prato, as bebidas, e os acompanhamentos. Para fazer isto, a tecnologia de IA «identifica padrões na forma, cor e textura».
Como acontece com várias soluções de IA, o Pingo Doce garante que esta também aprende com o tempo: «A cada pedido, a sua precisão melhora, garantindo uma experiência de checkout sem falhas, eficiente e fiável».
Sobre a substituição de funcionários humanos por IA, a marca diz que o «atendimento personalizado continua a ser essencial e diferenciador», mas acredita que esta tecnologia «pode desempenhar um papel relevante» nos espaços do Pingo Doce.