Os arquitectos Eduardo Souto de Moura e Nuno Graça Moura renovaram a Central Elétrica da Manutenção Militar de Lisboa e transformaram-na num “quartel-general” da cerveja.
São 700 metros quadrados, 250 lugares, um balcão com trinta metros e quarenta bancos altos, um palco para concertos, uma microprodução de cerveja artesanal e um restaurante. A nova vida da Central Elétrica da Manutenção Militar de Lisboa é feita sob o signo da gastronomia.
A responsável é a Browers Beato, uma spin off da Super Bock que abre, assim, a primeira cervejaria em Lisboa – a inauguração está marcada para 11 de Novembro, a próxima Segunda-Feira, com abertura diária às 12 horas.
No total, há «quinze variedades de cervejas à pressão», marca própria Browers, como a Beato Lager, sempre com «edição limitada», juntamente com IPA, Nitro Stout, Borwn Ale, American Pale Ale ou Barleywine. Disponíveis, estão ainda mais «sete de marcas nacionais e internacionais».
Relativamente ao restaurante, da cozinha saem pratos e petiscos «inspirados na gastronomia nacional», como Pica-Pau, Cachorrinho do Beato, Bacalhau à Brás, Açorda de Gambas, Francesinha e Prego.
Este espaço acaba por ficar muito próximo de uma zona em que o conceito de cerveja artesanal é dominante há vários anos, o Lisbon Beer District (Marvila), que conta com quatro cervejeiras artesanais: Musa, Dois Corvos, Fermentage e, mais recentemente, a ucraniana Pravda.