O Pixel 9 Pro XL chega ao mercado numa altura em que os rumores sobre o iPhone 16 já são mais que muitos. O clássico Android puro da Google é a maior ameaça ao futuro smartphone da Apple.
O novo topo de gama da Google destaca-se pelas inovações na IA e por um hardware mais refinado, relativamente ao Pixel 8 Pro lançado em 2023. Com um design renovado e um ecrã mais brilhante, este modelo é também uma espécie de consolidação da marca no segmento premium dos smartphones.
No que respeita ao design, temos arestas mais planas e um módulo de câmaras redesenhado, em forma de pílula, o que lha dá um aspecto mais premium que o modelo anterior. O ecrã OLED LTPO de 6,8 polegadas chega aos 120 Hz, mas agora tem um brilho máximo de 3000 nits, o que o torna mais “visível” sob luz solar.
O “coração” do Pixel 9 Pro XL é o processador Google Tensor G4, que, embora tenha um núcleo a menos do que o seu antecessor, foi feito à medida para as funcionalidades de inteligência artificial com que a Google recheou este modelo. A isto junta-se 16 GB de RAM e opções de armazenamento que chegam a 1 TB.
A inteligência artificial é, sem dúvida, a grande bandeira deste modelo, personificada no Gemini Advanced. Este recurso torna o smartphone mais intuitivo, com reconhecimento de linguagem natural melhorado no Assistente e uma maior capacidade de resposta contextual. Além disso, temos um Live Translate melhorado que, agora, permite a tradução simultânea de chamadas em tempo real, sem termos de estar ligados à Internet.
Na fotografia, gostámos especialmente de usar a funcionalidade ‘Add Me’: aqui, podemos inserir uma pessoa numa foto de grupo, por exemplo, o autor – basta trocar com outra pessoa e manter o enquadramento. Muito útil é ainda a ‘Best Take’, que ajusta automaticamente expressões faciais, para evitar que haja olhos fechados ou falta de sorrisos. Aqui, contudo, é preciso que haja várias fotos para que a IA da Google junte as melhores e faça a geração de uma que se possa considerar ‘perfeita’.
Já que estamos a falar de fotografia, a câmara frontal salta para os 42 MP, um grande avanço face aos 10,5 MP do modelo anterior. Na traseira, a configuração tripla mantém os sensores de 50 MP (grande angular), 48 MP (ultra grande angular) e 48 MP (teleobjetiva), mas com um novo algoritmo de processamento de imagem que melhora o desempenho em ambientes de baixa luz e dá uma nitidez superior no zoom digital.
No que toca à autonomia, o Pixel 9 Pro XL vem com uma bateria de 5060 mAh, compatível com carregamento rápido de 30 W (com cabo) e 23 W (indução). Embora na velocidade de carregamento não tenhamos identificado melhorias significativas, a eficiência energética do processador Tensor G4 permite um uso mais prolongado. Durante os nossos testes ficámos praticamente dois dias sem ter de levar o Pixel 9 Pro XL à carga.
Este smartphone vem com Android 14 e a promessa de sete anos de actualizações, o que é sempre uma garantia de segurança e descanso para quem aposta num Android. O Pixel 9 Pro XL posiciona-se no segmento ultra-premium, com a versão base de 256 GB a partir de 1119 euros.
Apesar do aumento de preço face ao modelo anterior, as melhorias introduzidas, especialmente no campo da inteligência artificial, até justificam o investimento para quem procura um smartphone co sistema operativo da Google e quer uma boa alternativa às marcas asiáticas.
No geral, o Pixel 9 Pro XL é uma evolução significativa na linha de smartphones da Google. Com um design mais refinado, câmaras melhoradas e um conjunto robusto de ferramentas de IA, é impossível não dizer que este é um dos smartphones mais fortes de 2025. Pelo menos até ver o que a Apple vai fazer com os seus iPhone 16, que devem chegar em Setembro.