Black & Yellow Cassette Player Amy: testámos o leitor de cassetes com Bluetooth da We Are Rewind

O Amy é um pedaço de tecnologia retro com pitadas de tecnologia actual e ainda serve para ligar a uma fonte de som e gravar cassetes.

©TRENDY Report | We Are Rewind Amy
©TRENDY Report

Poucos gadgets têm o apelo nostálgico deste leitor de cassetes da We Are Rewind.

Uma das melhores coisas de escrever sobre tecnologia, actualidade e tendências é podermos ter acesso às últimas novidades do mercado, mas também experimentar dispositivos que, apesar não terem tecnologia de ponta, acabam por ser bastante apelativos… e nostálgicos.

É o que acontece com este leitor de cassetes (159 euros), que pega num conceito que parecia ter ficado nos anos noventa/princípio dos anos dois mil e o traz para 2024 com um twist: uma ligação Bluetooth.

A We Are Rewind é uma empresa francesa que aposta na tecnologia retro para fazer regressar a cultura das cassetes de áudio, um eixo onde também podemos colocar o vinil (que já dura há alguns anos) e onde também fará falta o regresso do VHS.

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Este ano, o Walkman faz 45 anos (foi lançado em Julho de 1979): este leitor analógico acaba, também, por ser uma homenagem ao pedaço de tecnologia que nos pôs a ouvir música em movimento. O Black & Yellow Cassette Player Amy cumpre bem o papel e respeita o legado de um bom Walkman, com um conceito renovado.

Desde logo, destaca-se a construção muito sólida, em metal, que consideramos uma faca de dois gumes, pelo facto de ser algo pesado de transportar – são 404 gramas. Ainda assim, gostaríamos de ter, na traseira, um clip para que o fosse possível prender às calças, tal como acontecia com vários dos modelos que saíram nos anos oitenta e noventa.

A alternativa teria sido a We Are Rewind criar uma bolsa, como acessório-extra, para que o seu transporte fosse mais fácil, até porque não vai caber em todos os bolsos. E por falar em acessórios, na caixa vem um lápis que podemos usar para rebobinar cassetes, tal como fazíamos com uma caneta, para poupar as pilhas dos Walkmans.

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O facto de ter Bluetooth (5.1) faz com que possamos emparelhar auscultadores (ou colunas), mas o ideal é mesmo comprar os phones retro Bluetooth em plástico preto, com um aro em metal, que a marca também vende (49 euros).

Aqui, estão incluídas almofadas em espuma em laranja, mesmo a imitar os antigos e simples auscultadores vendidos na altura. Contudo, também podemos usar quaisquer phones via jack de 3,5 mm.

Com carregamento por USB-C, a autonomia chega para um dia a ouvir música (cerca de dez horas): é tempo de sobra para pormos em dia o apelo nostálgico que é poder voltar a ouvir as nossas velhas cassetes e mixtapes gravadas a partir das emissões de rádio.

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O Amy é um pedaço de tecnologia retro com pitadas de tecnologia actual e ainda serve para ligar a uma fonte de som e gravar cassetes. Não será um dispositivo para andar no bolso, mas fica muito bem sobre uma secretária, para acompanhar uma tarde de trabalho ou estudo.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].