A edição deste ano dos Prémios Play, que distinguem os melhores intérpretes de música portuguesa, foi bastante eclética, com o grande derrotado da noite a ser Pedro Mafama.
O autor de ‘Preço Certo’ quase saía de mãos a abanar da edição de 2024 dos Prémios Play: estava nomeado em três categorias, mas acabou por ganhar apenas uma: ‘Melhor Videoclip’, da música ‘Estrada’.
Em sentido oposto esteve Slow J, que ganhou dois prémios em três possíveis: ‘Melhor Artista Masculino’ e ‘Prémio Crítica’ (com o álbum ‘Afro Fado’), falhando apenas na ‘Canção do Ano’, que foi para ‘Maria Joana’, do “trio” Nuno Ribeiro, Mariza e Calema.
A banda dos irmãos António Mendes e Fradique Mendes Ferreira ganhou ainda mais um prémio, o de ‘Melhor Banda’ – os Calema conquistam este galardão pelo segundo ano consecutivo.
Os restantes vencedores da noite foram Bárbara Bandeira (‘Melhor Artista Feminina’), T-Rex (‘Melhor Álbum’, com ‘Cor d’Água’), LEO2745 (‘Artista Revelação’), Ricardo Ribeiro (‘Melhor Álbum de Fado‘, com ‘Terra Que Vale o Céu’), Mário Costa (‘Melhor Álbum de Jazz‘, com ‘Chromosome’) e António Pinho Vargas (‘Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita’, com ‘Lamentos’).
Houve ainda o ‘Prémio Lusofonia’ para o músico brasileiro Dennis (com o tema ‘Tá OK’) e, em estreia, a distinção ‘Música Ligeira e Popular’, que foi para o grupo Sons do Minho. Finalmente, os Play 2024 atribuíram o prémio carreira ao maestro António Victorino D’Almeida, «pelos mais de setenta anos dedicados à composição e à divulgação da música clássica».
