Nos últimos meses, a marca portuguesa Adamastor tinha feito vários teasers sobre o seu automóvel de «produção artesanal»; a revelação completa foi hoje.
«A história da indústria automóvel portuguesa está cheia de bons exemplos, da enorme capacidade de deitar mãos à obra e de transformar ideias em realidade. A Adamastor tem muito de tudo isto. Muito de idealismo, muita paixão e muito de saber fazer… o resultado é apresentado hoje: o Furia».
É assim que a marca portuguesa anuncia o «primeiro supercarro desportivo português», que vai ter uma versão de estrada com produção limitada a sessenta unidades (um «chassis monocoque integralmente construído em fibra de carbono») e outra para «competições da categoria GT».
O Furia mede quase 4,5 metros de comprimento e traz um motor biturbo de seis cilindros em V, de «origem Ford Performance» (3,5 litros), que lha dá uma potência máxima de «mais de 650 cavalos». Na versão de estrada, a velocidade máxima é superior a «300 km/h» e a aceleração dos 0 aos 100 é feita em «cerca de 3,5 segundos».
Quando a preços, e como seria de esperar pelas informações que foram sendo partilhadas pela marca, a versão de estrada do Adamastor Furia não é propriamente acessível: são 1,6 milhões de euros mais impostos, o que faz com que o total fique muito próximo dos 2 milhões.
Ainda assim, este automóvel acaba por estar abaixo de modelos como o Pagani Huayra R Evo (2,7 milhões), o Aston Martin Valkyrie (2,9 milhões) ou o Pagani Huayra Roadster BC (3 milhões).