De tempos a tempos, aparece um novo conceito de máquina de café que tenta revolucionar a forma como consumimos esta bebida. Desta vez, foi a Dolce Gusto a mostrar uma inovação.
Outras marcas já tinham lançado as suas propostas de nova geração: em Fevereiro de 2014, a Nespresso revelou a Vertuo (que tira café com recurso a centrifugação) e, em Outubro de 2022, a Delta apresentou a Rise (o café entra no copo pela parte de baixo).
Só faltava a Dulce Gusto entrar neste “campeonato” – e, pelo que pudemos experimentar, é uma entrada bem conseguida por parte desta outra marca da Nestlé.
Com um formato a lembrar o robot Eve do filme Wall-E, a Dolce Gusto Neo (149 euros) acaba mesmo por ser um novo conceito de máquina de café de cápsulas. E a mudança começa logo aqui: em vez das feitas em plástico, temos uma espécie de “discos-voadores” em papel, com um “chip” que permite à máquina reconhecer de imediato a bebida.
Depois de inserir a cápsula, apenas temos de carregar no (único) botão da máquina para começar a extracção, que estará sempre ligada a um dos três tipos da bebida que escolhermos: o primeiro é o ‘Alta pressão’ (o modo que mais se assemelha ao tradicional, para Ristrettos, Expressos e Lungos).
Além deste, temos ainda o ‘Top Up’ (para cafés cheios, Americanos, em que primeiro é tirado um café e, depois, uma “dose” de água quente); e o ‘Slow Brew’ (uma extracção mais lenta, semelhante ao café tradicional de cafeteira). Como tudo é feito de forma automática, isto liberta-nos um pouco de sermos nós a escolher como queremos o café, o que, no nosso caso, é um descanso.
Ainda assim, se quisermos controlar a quantidade e a temperatura, há uma possibilidade: usar a app Dolce Gusto, que tem uma componente que achámos muito interessante – cada vez que tiramos um café desta forma, ganhamos pontos que podem ser trocados por equipamentos e acessórios.