A luta entre a «escuridão da Ditadura e a luz da Liberdade» sobe ao palco com o Teatro Contra-Senso

Esta peça tem como ponto de partida uma pergunta: «Onde é que estavas no 25 de Abril, avô?», durante uma exposição sobre a Revolução.

©Mariano Teixeira | Teatro Contra-Senso
©Mariano Teixeira

A peça ‘É Preciso Não Esquecer’ é uma das mais recentes a associar-se às comemorações cinquenta anos do 25 de Abril; vai estar em cena apenas três dias.

O grupo amador Teatro Contra-Senso usou textos de António Lobo Antunes, Ary dos Santos, Ermelinda Duarte, Jorge de Sena, José Saramago, Miguel Torga e Sophia de Mello Breyner para criar uma peça que homenageia os «homens e mulheres» que «ousaram lutar pela liberdade».

A estreia de ‘É Preciso Não Esquecer’ acontece a 11 de Abril no Auditório da Biblioteca de Marvila; em palco estarão oito actores: Ana Luísa Ferreira, André Santos, Catarina Bonito, Inês Vilar, Manuel Saraiva, Marina Subtil, Tiago Gonçalves, Vanessa Filipe.

Esta peça tem como ponto de partida uma pergunta: «Onde é que estavas no 25 de Abril, avô?», durante uma exposição sobre a Revolução. A dualidade entre a neta, que só viveu à «luz da Liberdade, e o avô, que conheceu a «escuridão da Ditadura» acaba por dominar a conversa entre ambos.

‘É Preciso Não Esquecer’ tem sessenta minutos e fica em cena até 13 de Abril, com sessões sempre às 21 horas. Os bilhetes custam seis euros e podem ser reservados pelo e-mail [email protected].

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].