Depois de uma temporada em que esteve encerrada para obras de renovação, a Buchholz volta a abrir e quer assumir-se como um «autêntico epicentro cultural multifacetado».
Em 2023, a Buchholz comemora oitenta anos (foi fundada em 1943 pelo alemão Karl Buchholz); esta data acaba por ser assinalada por uma renovação deste espaço, que se tornou uma das mais emblemáticas livrarias de Lisboa.
A reabertura está marcada para 28 de Setembro (esta Quinta-Feira), com uma série de conversas sobre livros. A primeira é às 18:30 e junta Paulo Portas a Jaime Gama – os dois políticos vão falar sobre os oitenta anos da Buchholz.
Seguem-se o psicólogo Daniel Sampaio e o editor Zeferino Coelho (fundador da editora Caminho, responsável pela publicação das obras de Saramago e Uma Aventura), numa conversa sobre novos autores e o Prémio Nobel.
A sessão de conversas que marca a reabertura ao público da Buchholz termina pelas 19:30, com ‘Dom Quixote, Snu Abecassis e o Idealismo na Edição’, com a jornalista Cândida Pinto e Pedro Sobral, director de marketing desta editora.
Com esta reabertura, a Buchholz entra numa espécie de terceira vida (tinha declarado insolvência em 2008 e foi comprada pela Leya), em que se quer assumir como um «autêntico epicentro cultural multifacetado» e um «centro de literatura, música, arte e história», para «celebrar a riqueza da cultura portuguesa e internacional».