A marca francesa anunciou o projecto E-Lion, cujo principal objectivo é ter apenas automóveis eléctricos num espaço de dez anos. Já este ano, todos os modelos da Peugeot vão ter uma versão deste tipo.
Tal como a Volvo, a Peugeot também vai deixar de vender automóveis com motores de combustão. A marca sueca anunciou, há quase dois anos, a intenção de produzir apenas veículos eléctricos até 2030 – este é o mesmo limite imposto pela Peugeot.
Contudo, há outros objectivos “eléctricos” que se vão concretizar mais cedo: já este ano, «todos os modelos estarão electrificados» e, em 2025, a Peugeot «terá uma gama 100% eléctrica». Finalmente, em 2030, todos dos automóveis do “leão” «vendidos na Europa serão 100% eléctricos».
Assim, e como seria de esperar, os próximos lançamentos da marca francesa vão começar a “trabalhar” para estes objectivos – serão cinco, os novos modelos eléctricos Peugeot até 2025: E-308, E-308 SW (que será a «primeira carrinha eléctrica europeia»), E-408, E-3008 e E-5008.
Desta mão cheia de automóveis, os destaques vão para os dois primeiros, que recebem um «novo motor eléctrico». Segundo a Peugeot, este bloco vai ter 115 kW (156 cv), com consumos de «12,7 kWh» e uma autonomia «superior a 400 km (ciclo WLTP)». O E-3008, que será lançado no segundo semestre deste ano, também é destacado pela marca: vai ter uma «autonomia máxima de 700 km, três propulsores elétricos e uma versão de duplo motor».
Outra das abordagens é a introdução da nova tecnologia híbrida MHEV 48V, que tem como base um motor PureTech com «100 ou 136 cv, associado a uma caixa inédita de seis velocidades electrificada de dupla embraiagem (E-DCS6), que incorpora um motor eléctrico (21 kW)», explica a Peugeot.
A MHEV 48V será aplicada aos automóveis 208, 2008, 308, 3008, 5008 e 408. Como exemplo, a marca diz que um SUV de segmento C (como um Peugeot 3008) com esta tecnologia consegue andar «mais de 50% do tempo em modo 100% eléctrico, com zero emissões».
Finalmente, a Peugeot quer ainda fazer com que os seus automóveis eléctricos tenham um tempo de vida útil mais alargado, com a adopção de novas tecnologias de baterias, materiais e construção: em vez dos actuais «15 anos», o objectivo é chegar aos «20 a 25 anos».