A Universidade de Aveiro tem uma nova “arma” no combate à COVID-19: uma plataforma digital que pode combinar resultados dos testes rápidos de saliva com os de antigénio.
O objectivo? «Facilitar a massificação da testagem, registo de amostras e envio dos resultados», para, com isso, «contribuir decisivamente para o programa nacional de massificação dos testes da COVID-19».
É numa plataforma digital que consiga combinar os resultados da testagem de alta sensibilidade por RT-PCR e os testes que qualquer pessoa pode fazer com os kit de antigénio que o Instituto de Biomedicina da Universidade de Aveiro (iBiMED) está a trabalhar.
Para perceber a eficácia deste novo projecto, que junta dois métodos diferentes numa só base de dados, a UA vai fazer testes a todos os funcionários (quinze mil «num só dia») a que se seguirá uma testagem «contínua por amostragem com testes de saliva RT-PCR de alta sensibilidade», diz Manuel Santos, coordenador do iBiMED.
Estes laboratórios, que actualmente estão destinados à testagem de SARS-CoV-2, vão ser melhorados nas «próximas semanas incluem» para que passem a ter «automação de uma parte significativa do fluxo de testagem»: a meta é chegar aos «oitocentos testes» diários de alta sensibilidade por RT-PCR.