A situação dos bares continua sem definição: não há regras da DGS para estes espaços, que se juntam agora num movimento para pedir a «urgente reabertura».
São «centenas de postos de trabalho em risco». O Movimento para a Abertura dos Bares (MAB, que tem como porta-voz Maria João Pinto-Coelho) acaba de ser criado para dar voz ao profissionais do sector que alertam para outro estado de calamidade – o do negócio, devido à pandemia da COVID-19.
Numa carta enviada ao primeiro-ministro, o MAB pede a «urgente» e «imediata reabertura dos bares tradicionais» e pediu também uma audiência para «apresentar as preocupações do sector» – lembre-se que muitos destes espaços foram encerrados, de forma «voluntária», a 12 de Março.
Bares têm um papel «determinante» na retoma do País
Além da exigência de uma data de reabertura, o MAB vai ainda propor a revisão das taxas de IVA, TSU e o «repensar das taxas inerentes à actividade», uma vez que Maria João Pinto-Coelho considera que este sector tem potencial para ter um papel «determinante na retoma económica-turística do país», como aconteceu na época de «recuperação económica pós-Troika».
«Centenas de figuras públicas subscreveram já a carta enviada ao chefe do Governo demonstrando o seu apoio à iniciativa», diz Maria João Pinto-Coelho. Nos últimos tempos, as vozes a pedir a decisões sobre os bares e discotecas têm aumentado – uma das mais activas é João Fernandes (DJ Kamala), proprietário de vários espaços, que esta semana na Prova Oral da Antena 3 voltou a pedir atenção para o caso delicado dos bares e discotecas.
Regras dos restaurantes também servem para os bares, diz o MAB
Entre outras críticas, o MAB diz que o sector está a ser «prejudicado e discriminado em relação a outros bares – estes integrados em casinos, hotéis e restaurantes», uma vez que estes já têm «luz verde para operar». E nem seria preciso criar regras diferentes: Maria João Pinto-Coelho lembra que as já definidas pela DGS para a restauração podem também «garantir segurança e condições sanitárias aos utentes dos bares portugueses».
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