As restrições aplicadas aos grandes eventos já faziam antever esta decisão: a Federação Portuguesa de Futebol decidiu que não há mais jogos de porta aberta até final de Março.
A Federação Portuguesa de Futebol decidiu suspender «todas as provas nacionais dos escalões de formação de futebol e futsal entre 14 e 28 de Março» devido ao surto do Coronavírus SARS-CoV-19. Isto significa que só vamos poder voltar ver jogos, nos estádios, em Abril.
Em relação aos jogos das provas nacionais seniores não-profissionais de futebol, a FPF proibiu a presença de mais de cinco mil pessoas nas bancadas, «no cumprimento das recomendações da Direção-Geral de Saúde», explica o organismo máximo do futebol nacional em comunicado.
Decisão será mais drástica se as medidas forem ampliadas
Aqui fica o comunicado da Federação Portuguesa de Futebol na íntegra, que termina com uma possibilidade ainda mais drástica: a ampliação destas medidas, o que significa que poderá haver mais jornadas, em Abril, à porta fechada.
«O grupo de emergência criado pelo Presidente da FPF para monitorizar o impacto do Covid-19 nas nossas provas, constituído pelo próprio Presidente da FPF, Presidente da Liga Portugal, Presidente da Comissão delegada das Associações, Presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol, Presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, Presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol e Presidente da Associação Nacional de Médicos de Futebol, decidiu esta terça-feira de manhã o seguinte:
– Suspender todas as provas nacionais dos escalões de formação de futebol e futsal entre 14 e 28 de março;
– Determinar que todos os jogos das competições nacionais de futsal decorram à porta fechada;
– Determinar que os jogos das provas nacionais seniores não-profissionais de futebol não poderão ter mais de 5 mil pessoas nas bancadas, no cumprimento das recomendações da Direção-Geral de Saúde;
– Determinar que todos os jogos das competições de futebol profissional decorrerão à porta fechada.
O grupo de emergência continuará a monitorizar a situação, podendo rever – ampliando ou reduzindo – as medidas agora implementadas».