O objectivo da Wild Code School é desafiar as mulheres a seguir uma carreira tecnológica e surge depois das conclusões do estudo Pioneers sobre a realidade do género feminino na tecnologia em Portugal.
A comunidade Portuguese Women in Tech (PWIT), em conjunto com a Polar Insight e com a Deloitte, criou um estudo (o Pioneers) para contextualizar a realidade das mulheres na tecnologia em Portugal – a grande conclusão foi o facto de 48% das mulheres escolherem esta carreira por «paixão ao sector».
No entanto, há várias barreiras no mercado tecnológico que continuam a desmotivar muitas mulheres de entrarem nestas empresas. Um dos principais é a maternidade: «O sector ainda não proporciona as condições desejadas – as mulheres inquiridas não estão confortáveis com as opções de trabalho a tempo parcial que algumas empresas oferecem e têm receio de ser afetadas na remuneração», conclui o Pioneers.
Três bolsas de estudo valem quinze mil euros
Para tentar contrariar estas barreiras que ainda desmotivam muitas mulheres de seguir uma carreira na tecnologia, a Wild Code School criou um incentivo de formação que tem como objectivo reforçara a presença feminina neste campo.
A ajuda da Wild Code School aparece sob forma de três bolsas de estudo com o valor total de quinze mil euros para o curso de data analyst, que vai ter a duração de cinco meses (setecentas horas).
Para fazerem as candidaturas, as interessadas devem fazer a candidatura no site da Wild Code School que envolve fazer vários «tutoriais e exercÃcios».
Empregabilidade do curso de data analyst supera os 80%
O curso de data analyst é, segundo a escola, um dos que promete mais garantias de emprego no sector tecnológico, actualmente: «Formação sobre empregabilidade e apoio para encontrar trabalho estão também garantidos, num curso que promete uma taxa de colocação superior a 80%», lembra Ana Sofia Martins, campus manager da Wild Code School.
As seleccionadas para estas bolsas começam a tirar o curso de data analyst a 9 de Março de 2020 e devem concluir esta etapa em Agosto, o que dá uma boa janela temporal para “atacar” o mercado depois do Verão, altura em que várias empresas começam processos de recrutamento.