Está quase a chegar um dos filmes do ano à Netflix. The Irishman é um filme sobre o mundo do crime na América na segunda metade do século XX e está recheado de estrelas: Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci.
Já lá vai o tempo em que os grandes filmes estavam reservados para estreias exclusivas no cinema. Com a chegada em força das plataformas de streaming, da sua popularidade e, consequentemente, dos seus budgets milionários, já conseguem ter força suficiente para criar filmes dignos do grande ecrã, mas que estreiam apenas na TV.
Foi isto que aconteceu com com Roma, o filme de Alfonso Cuarón com produção da Netflix que ganhou três Óscares em 2019: além de ter ganho o de melhor fotografia e de melhor realizador, conseguiu ainda o de melhor filme estrangeiro e a proeza de também ter sido nomeado para melhor filme (perdeu a estatueta dourada para Green Book).
Aqui, tivemos, até, uma situação inédita: devido à qualidade de Roma e à grande recepção do público, o filme estreou em várias salas de cinema, além de ter sido disponibilizado para os assinantes Netflix.
Com The Irishman (estreia a 27 de Novembro na Netflix), será que isto se pode voltar a repetir? O filme tem tudo para ser uma das “bombas” de 2019: é realizado por Martin Scorsese, tem argumento de Steven Zaillian (o mesmo de A Lista de Schindler, Gangster Americano, Moneyball ou Hannibal) e conta com Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci nos principais papéis.
A história é adaptada de um livro de Charles Brandt, I Heard You Paint Houses, um best seller onde o autor conta como é que um dos maiores líderes da máfia dos EUA, Frank Sheeran, foi o responsável pelo desaparecimento do sindicalista Jimmy Hoffa.
Robert De Niro vai dar vida a Frank Sheeran e Al Pacino será Jimmy Hoffa; Joe Pesci interpreta um elemento de uma das mais poderosas famílias da máfia na Pensilvânia: Russel Bufalino.
Nas primeiras imagens de The Irishman é possível ver os dois primeiros actores em destaque e visivelmente mais novos que na realidade – isto não é apenas uma impressão: foi usada a mesma tecnologia que no filme The Curious Case of Benjamin Button para dar um aspecto mais jovem às personagens, quando houver momentos de flashback.