No ano em que comemora os quinze anos da chegada a Portugal, a Ikea partilhou as suas tendências para 2020: sustentabilidade, digitalização e urbanização são as palavras-chave.
‘Decorar’ as divisões com som, colecções feitas a pensar na flexibilidade, nas mudanças de casa e nos jovens e recurso a materiais mais sustentáveis são as três grandes tendências da marca sueca para o que falta de 2019 e todo o 2020.
A Ikea apresentou hoje em Lisboa novos produtos que começam a chegar às lojas já em Agosto e que estarão totalmente disponíveis até Fevereiro de 2020. As primeiras novidades são tecnológicas e fruto de uma parceria com marca de áudio Sonos.
O resultado é a colecção Symfonisk, que chega já em Agosto, composta por colunas de som sem fios Wi-Fi (que se usam, igualmente, como prateleiras) para ligar ao smartphone, tablet ou computador e candeeiros que também podem dar música. A principal capacidade das Symfonisk é poderem ser ligadas umas às outras para que possamos ouvir a mesma música em várias divisões da casa.
Em Fevereiro do próximo ano chegam as colunas portáteis Frekvens, dirigidas ao público «mais jovem» e a «preços acessíveis», sublinha a marca.
Também em Agosto fica disponível a colecção limitada Ombyte que responde à «tendência de mudança, dos movimentos constantes, cada vez mais presente nos jovens de hoje». A ideia é dar às pessoas produtos que permita uma fácil troca de casa e, ao mesmo tempo, serem usados como decoração e no dia à dia – aqui, o conceito é ‘flexibilidade’.
A Ombyte tem várias caixas de cartão, sacos de plástico para levar roupa para a lavandaria, por exemplo (e que também podem ser usados como mochilas), carrinhos de transporte, fita cola com padrões e cestos de metal.
Finalmente, na sustentabilidade, a Ikea promete colecções específicas para ajudar «na poupança de água, eficiência energética, redução do desperdício e na optimização dos recursos» – Solbekt, Hantverk, Forandring são as ‘senhoras’ que se seguem.
A Ikea deixou ainda duas promessas: até final de 2020, «todo o algodão usado nos têxteis será proveniente de fontes mais responsáveis» assim como a madeira dos móveis. A marca também quer deixar de vender «artigos de plástico de utilização única» e garante que todo o poliester usado «será reciclado».
Mas há ainda um outro objectivo que pode ser considerado o mais ambicioso da marca sueca para os próximos dez anos: a Ikea quer que, a partir de 2030, sejam apenas usados «materiais reciclados e/ou renováveis em todos os nossos artigos para a casa».