Luís Preto, 38 anos, profissional na área do Ambiente e Sistemas de Informação Geográfica. É este o vencedor do prémio Novo Talento FNAC Fotografia 2017, que apresentou o trabalho Maciço Antigo.
«O autor consegue materializar o mundo rural português com o que o envolve, acabando por criar uma narrativa conscientemente cuidada que acaba por revelar as gentes e os lugares isolados num Portugal que vive entre o frágil».
Foi com esta avaliação que o júri do programa Novo Talento FNAC 2017 indicou Luís Preto como o vencedor deste prémio de fotografia. Com o nome ‘Maciço Antigo‘, o portfólio destacou-se pelo «trabalho de reflexão, marcado por retratos intimistas e pelo desgaste da acção do tempo nas arquitecturas e nas populações de lugares isolados de Portugal».
Luís Preto tem 38 anos e é profissional na área do Ambiente e Sistemas de Informação Geográfica. O fotógrafo tem escolhido retratar, desde 2016, a «mutação cultural das comunidades rurais no Norte de Portugal», diz a Fnac.
Em 2017, Luís Preto teve ainda as suas fotografias expostas na School of Visual Arts (Nova Iorque, EUA), no Fotofestiwal (Polónia) e em Portugal no Museu do Douro e no Centro Português de Fotografia (Porto).
O vencedor recebeu como prémio uma máquina fotográfica Canon, um curso de fotografia de até um ano no Instituto Português de Fotografia e uma assinatura anual da revista O Mundo da Fotografia.
A menção honrosa desta edição do Novo Talento FNAC 2017 foi para Adriano Pimenta, pelo seu portefólio ‘Testemunho ou Chacado‘. Este trabalho foi feito na Arábia Saudita e é uma «compilação de imagens que testemunham alguns dos elementos fundamentais da cultura, história e território» deste país.
Para o júri, as fotografias de Adriano Pimenta «simbolizam uma vivência de alguém que aprendeu a observar através da sua máquina fotográfica, a singularidade de uma nação».
Ambos os fotógrafos vão ver, ainda, os seus trabalhos expostos nos Fóruns FNAC pelo período mínimo de um ano.