Os smartphones estão muito perto de se tornarem objectos descartáveis, tal como um isqueiro ou uma lâmina de barbear. Estes Jerry e Sunny são dois bons exemplos disso.
E por ‘objectos descartáveis’ não queremos dizer ‘maus’, como um normal isqueiro ou uma máquina de barbear do tipo Gilette não o são. Aqui, é o factor ‘preço’ que faz a diferença.
Aliás, a ideia de um telemóvel descartável não é uma ideia assim tão pioneira. A BIC já teve um modelo, que foi vendido em alguns países europeus, curiosamente feito pela Alcatel, cujo preço era de 40 euros. Estávamos em 2008.
Hoje, por apenas mais trinta euros podemos ter um smartphone com ecrã táctil, Android e máquina fotográfica – é o caso do Sunny 2, um dos mais recentes smartphones Wiko a chegar a Portugal.
Este é mesmo um terminal de gama (muito) baixa, ideal para crianças ou adultos que não liguem muito a tecnologia. O ecrã tem quatro polegadas fica-se pela resolução WVGA (menos de 0,5 MP).
Com apenas 512 MB de memória RAM, o espaço é também bastante limitado: 8 GB. Não espere, por isso, rapidez e espaço suficiente para armazenar apps, fotos e vídeo.
A câmara principal de 5MP (com modo HDR) e a frontal tem 2 MP. O Sunny 2 chega nas cores lima, prateado, turquesa e cinza espacial. O preço é de 74 euros.
Um pouco mais avançado é o Jerry 2, que já traz Android 7.0 Nougat, um processador quad-core e 1 GB de memória RAM. O armazenamento sobre até aos 16 GB e a bateria também melhora e chega aos 2500 mAh.
O ecrã também aumenta de tamanho, em relação ao Sunny 2, chegando às cinco polegadas. Ambas as câmaras têm 5 MP: a frontal vem com modo FaceBeauty e a traseira com HDR.
No que respeita ao design, fica com um smartphone com uma traseira em alumínio e com as cores dourado, cinza espacial, prateado e turquesa. O preço é de 109 euros.
Depois do lançamento do seu primeiro topo de gama, o Wiko WIM, a marca regressa assim a uma gama onde se sente mais à vontade no mercado, e onde será mais fácil conquistar novos consumidores.