Peça ‘Luta Armada’ do Teatro D. Maria II estreia um conceito de bilhetes em que podemos pagar o que quisermos

Como forma de avaliar o sucesso do 'pague o que quiser', o D. Maria II vai fazer um inquérito ao público que vir esta peça.

©Filipe Ferreira | Luta Armada
©Filipe Ferreira

O Teatro D. Maria II vai testar o modelo ‘pay what you want / pague o que quiser’, mas não de forma totalmente livre: há cinco montantes à escolha.

Normalmente, as peças de teatro e outros espectáculos têm bilhetes com preços bem definidos, com diferenças apenas ao nível do local da plateia onde queremos ficar. Contudo, há um espectáculo do D. Maria II que irá testar um modelo diferente.

O teatro vai adoptar o conceito ‘pay what you want / pague o que quiser’ na peça ‘Luta Armada’ (da autoria de André Amálio e Tereza Havlíčková / Hotel Europa) que estará em cena na Sala Estúdio Valentim de Barros (Jardins do Bombarda), de 26 de Setembro a 12 de Outubro.

Contudo, este modelo não é bem um ‘pague o que quiser’ no sentido lato do termo, uma vez que estão disponíveis cinco opções: 5, 10, 15, 20 ou 25 euros. Estes bilhetes estão disponíveis online e presencialmente, nesta sala.

Como forma de avaliar o sucesso do ‘pague o que quiser’, o D. Maria II vai fazer um inquérito ao público que vir esta peça. Isto servirá para «apoiar as decisões futuras sobre o modelo de preçário a implementar aquando da reabertura do edifício do Teatro, em 2026».

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