Vai ser em formato pop-up, apenas durante dois dias, e com localizações no Porto e em Lisboa. O prato principal somos nós que fazemos e a Samsung promete que não há dois iguais.
Não é novidade para ninguém que os smartphones actuais vêm recheados de inteligência artificial (IA), com opções que vão desde a edição de fotos para apagar objectos indesejados a geração de textos e a interpretar o que está no ecrã ou numa fotografia.
E é exactamente este conceito que está na base de uma nova experiência da Samsung relacionada com gastronomia. Se tem estado atento aos anúncios de TV, tem visto uma nova publicidade da marca coreana onde um chef usa um smartphone Galaxy para, com determinados ingredientes, pedir uma receita à IA (neste caso, o Gemini, da Google, que vem nos terminais Samsung).
Tendo como ponto de partida esta campanha, a marca criou duas experiências gastronómicas em Lisboa e no Porto, onde vamos poder fazer o mesmo, num restaurante pop-up. O espaço chama-se Sem Igual e abre apenas dois dias em cada cidade: 8/9 de Maio na capital (Chef’s Agency) e 16/17 de Maio na Invicta (Social Club).
O conceito foi o que tivemos oportunidade de experimentar hoje, numa apresentação para a imprensa que aconteceu em Lisboa, na zona de Belém: cada pessoa recebe um telemóvel S25, tem de fotografar uma série de ingredientes expostos na sala e pedir ao Gemini que crie uma receita.
As fotos precisam de ser claras, para que a IA não se baralhe ao reconhecer os ingredientes (há cerca de trinta) e obedecer a uma regra: uma proteína (salmão, tofu, novilho), um hidrato (arroz, massa, batata doce), três vegetais (courgette, tomate cherry, espinafres, espargos, entre outros) e um molho (teriaky, leite de côco, por exemplo).
Depois de dar instruções à IA para criar um prato com os ingredientes seleccionados (pode ser preciso fazer retoques, uma vez que, no nosso caso, o Gemini não reconheceu alguns elementos), é preciso partilhar a receita com a cozinha (via SMS) e o prato é feito em menos de trinta minutos.
As bebidas (sumo, águas, vinhos) estão incluídas; há ainda uma entrada e uma sobremesa, estas não dependentes de instruções e da criatividade da IA – afinal, ainda tem de haver um toque humano para manter a normalidade.