A organização do Fuso anunciou a abertura das candidaturas para artistas que queira participar na edição deste ano. O vencedor ganha 3500 euros.
«Artistas de nacionalidade portuguesa, residentes ou não em território nacional; e artistas de nacionalidade estrangeira que residam em Portugal» – são estes os “alvos” da open call da 17.ª edição do Fuso.
O Festival de Videoarte Internacional de Lisboa tem candidaturas abertas até 30 de Junho e tem quinze vagas para preencher. Os trabalhos dos artistas seleccionados vão passar na sessão ‘Open Call’, que acontece a 27 de Agosto na Praça do Carvão do Museu da Electricidade (MAAT Central).
Entre estes quinze trabalhos, será escolhido um vencedor principal (pelo director do MAAT e que ganha 3500 euros) e haverá lugar a uma votação do público, que irá determinar o Prémio Incentivo Duplacena (a promotora do Fuso), no valor de 500 euros.
No ano passado, AnaMary Bilbao foi a vencedora, com o vídeo ‘Prelude’; já o prémio do público foi para Joana Lourenço, com a obra ‘Anthropological Bunker’. Este ano, o Fuso decorre entre 26 e 31 de Agosto, em «vários jardins e claustros dos museus de Lisboa».
O tema são os ‘Verões Quentes’, numa alusão que mistura as alterações climáticas com o Verão Quente de 1975, um período de grande tensão política e social em Portugal, no auge do processo revolucionário iniciado com o 25 de Abril.
«À sua maneira, e dado que muitas das testemunhas directas já faleceram, o festival Fuso aborda estes tempos quentes, esta amálgama de acontecimentos. Isto acontece num contexto em que o ‘Calor’ assumiu um novo e mortífero significado, o aquecimento global da Terra, que conduz cada vez mais a fenómenos climáticos extremos, colocando um desafio aos artistas», pode-se ler-se no manifesto de 2025 deste festival.