O Ajitama tem um novo menu onde as grandes novidades vão além do ramen tradicional: Mazemen e Tsukemen passam a ser opções para quem quer variar.
O projecto de António Carvalhão e João Azevedo Ferreira, que começou como um supper club caseiro e que se transformou num restaurante em Março de 2019, tem, pela primeira vez na carta, duas opções de ramen que fogem aos mais “tradicionais”.
As novidades são os Mazemen (dois ramen sem caldo) e os Tsukemen (mais dois, servidos com o caldo à parte, para fazer dip). Além destes, o Ajitama adicionou um ramen vegetariano à lista “nuclear”, o Herbquake Vegan, servido com noodles finos, tempura de couve-flor e feijão-verde, gengibre vermelho, cebolinho, tomate assado e rúcula.
Nos dois Mazemen, o Ajitama dá “férias” aos caldos: ambos são servidos “secos”, com noodles extra-grossos, mas nem por isso deixam de ter algum molho, neste caso cremoso. O Vegan tem basicamente os mesmos ingredientes do Herbquake, a que se juntam ainda cebola frita artesanal, frutos secos e óleo aromatizado de alho.
Quem preferir experimentar uma opção com carne, tem de escolher o Tokyo (na foto de destaque). Este ramen sem caldo está mais em linha com as opções tradicionais do restaurante, já que tem ovo Ajitama e chashu de barriga de porco; os restantes ingredientes são iguais ao Vegan.
Ambos podem ser pedidos em versão picante, com o molho La-Yu caseiro, criado com oito especiarias e que é usado para “aquecer” os ramens do Ajitama. Uma coisa diferente em relação às opções tradicionais é o facto de não ser possível pedir níveis de picante.
Já nos Tsukemen, o destaque é uma versão “oceânica”, em que o caldo servido à parte é feito com molho asiático de peixe, o Ocean Gyokai (foto em baixo), com uma surpresa escondida que o restaurante desafia a descobrir. Outra característica desta opção é estar disponível numa quantidade mais limitada, por dia.
Ainda assim, na tigela servida com as proteínas, temos chashu de frango feito com a técnica sous vide (vácuo) com molho dashi, um ovo Ajitama e uma folha de alga nori, que ajuda a reforçar o ADN “marítimo” deste ramen. A sensação que tivemos, durante a prova, foi a de provar uma espécie de surf n’ turf japonês.
Segundo António Carvalhão e João Azevedo Ferreira, as receitas dos Tsukemen e Mazemen foram o resultado de «um ano de formações com mestres japoneses». Os preços variam entre os 15,45 e os 17,95 euros.
Resta dizer que os clássicos do Ajitama, como as Gyozas de frango e vegetais para entrada, os ramen Red e Black Tonkotsu ou a sobremesa Bolo de Matcha e Chocolate se mantêm na carta. Aqui, contudo, também há uma novidade, importada do Ramen Station: os mochi.