Poucos meses depois de a Google ter anunciado a sua dupla de telemóveis topo de gama, atira às “feras” o Pixel 8a, um modelos mais em conta, mas ainda assim, com boas capacidades.
O Pixel 8a foi anunciado no princípio de Maio com alguns argumentos, que, em teoria, faziam com que se destacasse da concorrência: o facto de ter recursos de IA como os seus irmãos mais velhos, vir com Android puro e, claro, o preço, 559 euros.
Disponível nas cores Aloe (verde), Bay (azul), Porcelain (creme) e Obsidian (preto), o Pixel 8a é praticamente uma cópia do Pixel 8, senão mesmo uma cópia melhorada: se, por um lado, o processador é o mesmo, as câmaras têm mais resolução.
O ecrã é mais pequeno, mas por muito pouco, mas a resolução é maior (igualmente, por muito pouco). Se começarmos a comparar todas as características vemos que se tratam de smartphones muito parecidos, mesmo no design. Aqui está, ainda assim, uma coisa que pode fazer a diferença, a favor do mais antigo: o 8a tem uma traseira em plástico e o 8, em vidro.
Acontece que, neste momento, o Pixel 8 está a 599 euros no site da Google, pelo que comprar o 8a deixa de ser inteligente: pôr uma diferença de apenas quarenta euros entre estes dois smartphones é uma má jogada da Google, até porque o Pixel 8 é assumidamente melhor.
Do lado dos pontos negativos, para o Pixel 8a está ainda o facto de a bateria ser mais pequena, logo, com menor autonomia que o modelo mais antigo. A isto junta-se o facto de demorar mais tempo a carregar que o 8, dado que tem apenas 18 (cabo) e 7,5 W (sem fios).
O Pixel 8 tem os mesmos 18 W, mas no carregamento por indução – usando o carregador, chega aos 27, o que é uma grande diferença: só isto já vale os quarenta euros de diferença.
Em jeito de conclusão, o Pixel 8a é um bom smartphone de gama média que se parece com um mais potente; tanto assim é que, provavelmente, o preço inicial do Pixel 8 é que estava inflaccionado uns duzentos euros. Se tiver de escolher neste momento entre estes dois, a compra mais inteligente é a do Pixel 8.