O próximo filme de Bruno Gascon mostra um País governado por um regime ditatorial e aborda questões relacionadas com os extremismos, a xenofobia e a liberdade de expressão.
Com apenas duas longas-metragens no currículo (Carga e Sombra), Bruno Gascon volta a posta numa palavra para o seu novo filme. Pátria é uma «distopia realista» sobre um Portugal dominado pela «opressão de uma ditadura» onde é feito um ensaio sobre a «condição humana e a luta pela liberdade».
A “assinatura” de Pátria é uma conhecida expressão ligada a movimentos de esquerda, na luta contra regimes opressores: Liberdade ou Morte. A declinação ‘Pátria ou Morte’, evocada por Fidel Castro, também se poderá associar a esta realidade, como aliás prova o nome do filme.
«Neste filme pretendi criar uma experiência visceral que mergulhasse no âmago dos conflitos sociais e políticos. É uma obra de ficção, mas infelizmente muito do que vão ver no cinema é profundamente real», explica Bruno Gascon.
A história gira à volta de dois grupos que se enfrentam, «num momento em que os movimentos extremistas crescem nas ruas»; neste contexto, Bruno Gascon aproveita para abordar «questões urgentes como a xenofobia e a liberdade de expressão», com o objectivo de, «despertar a consciência do público».
Pátria estreia a 19 de Outubro e conta com Tomás Alves, Rafael Morais, Michalina Olszanska, Matamba Joaquim, João Vicente, Iris Cayatte e Raimundo Cosme, nos principais papéis.