Em Janeiro, o D. Maria II fecha para obras e vai ficar assim durante um ano. Mas, para não deixar o País sem teatro, há uma programação artística que vai passar por 93 concelhos.
Durante 365 dias, o Teatro Nacional D. Maria II vai passar por várias salas portuguesas. O programa Odisseia Nacional é a resposta ao facto de o teatro ter de fechar durante um ano, para obras.
A ideia é, assim, levar vários espectáculos a vários pontos do País: ao todo, a programação artística do D. Maria II passa por «93 concelhos» (incluindo Açores e Madeira), com «peças, actividades para escolas, projectos com comunidades locais, formação e lançamentos de livros», entre outras iniciativas.
Esta Odisseia será composta por cinco programas culturais – Peças, Atos, Frutos, Cenários e Nexos – com «centenas de propostas», a que se juntam a exposição Quem És Tu? – O Teatro Nacional, a Ditadura e a Democracia.
Um dos objectivos é ser um «catalisador da vida cultural de comunidades onde há menos acesso às práticas artísticas, com particular foco no interior do País». A viagem começa no Norte (Janeiro a Março), segue depois para o Centro (Abril a Junho), Açores (Julho), Madeira (Setembro) e Alentejo/Algarve (Outubro a Dezembro).
Entre os destaques da programação Odisseia Nacional estão, naturalmente, as peças de teatro, com produção própria do D. Maria II: Casa Portuguesa (com João Lagarto e Carla Maciel, na imagem de destaque), O Misantropo e A Farsa de Inês Pereira. Aqui, cabem ainda três co-produções com as companhias LAMA Teatro, Teatro da Didascália/Teatro do Bolhão e Terceira Pessoa.
A programação completa da Odisseia Nacional do teatro, com todos os detalhes e informação de agenda, pode ser vista aqui.
