A ideia desta editora é ter um «arquivo sistemático e organizado dos vários criadores contemporâneos» que trabalham no arquipélago dos Açores.
A Marca Pistola tem um objectivo ambicioso: «Registar e compilar a música produzida no conjunto das nove ilhas» para «dar memória à música açoriana», explica Luís Banrezes, o mentor do projecto.
Esta nova editora vai, agora, dar início a um «processo de gravação, em multi-formato, dos vários colectivos e músicos que têm nos Açores a sua base de trabalho» para criar um «arquivo sistemático e organizado».
Um dos pilares de projecto musical é uma plataforma online que mostre o este acervo cultural dos Açores, não apenas em som: a Marca Pistola quer também ter vídeos e fotos. Mais tarde, está previsto o lançamento de um disco em vinil e até mesmo de uma cassete.
Procurar no passado pelo futuro
Além deste projecto com os olhos postos actualidade musical e cultural dos Açores, a Marca Pistola vai também explorar o passado: «Comprometemo-nos com a pesquisa contínua de outras histórias».
Para isso foi criada uma sub-editora que terá a missão de encontrar registos musicais mais antigos, a Milhafre Discos. «São trabalhos que se podem ter perdido no tempo ou necessitar de um contexto actualizado, evidenciando que, muitas vezes, o futuro foi lá atrás», lembra Luís Banrezes.
Em 2021, a Marca Pistola quer ter «dez a quinze» edições de com «igual número de produções audiovisuais». Os primeiros artistas já estão definidos: PMDS, Ma”ç”arico, We Sea, Insecure Frank, Vitória, P.S. Lucas, Filipe Furtado, Tosco, Luis Senra, Flip e Rapeciaz.