É apresentada esta semana em Famalicão, por um consórcio de empresas portuguesas, uma nova técnica que tem como objectivo neutralizar o SARS-CoV-2 em têxteis e objectos.
MTEX NS, Citeve (a entidade que certifica máscaras comunitárias, por exemplo) e Universidade Católica Portuguesa são as entidades que fazem parte de um novo consórcio que vai apresentar uma tecnologia capaz de inactivar o novo coronavírus.
O projecto PHYS é anunciado amanhã em Famalicão e tem como base uma cabine onde se colocam roupas e objectos que são submetidos a emissões de ozono (O3), para serem desinfectados. Este processo dura até vinte minutos e inclui ainda a conversão de «ozono residual em oxigénio».
Variantes do SARS-CoV-2 em análise
Em relação às aplicações práticas, o consórcio fala em ginásios, lojas de roupa e hotéis, como os principais locais onde esta cabine pode ser usada para esterilizar roupas e objectos.
O PHYS será ainda submetido a uma série de testes, incluindo os que vão analisar a capacidade da tecnologia de inactivar as duas variantes mais conhecidas do SARS-CoV-2: a inglesa e a brasileira.
No plano de investigação estão ainda testes para perceber se a acção do ozono desta cabine pode ser eficaz contra «bactérias hospitalares multirresistentes» – será a Universidade Católica Portuguesa a fazer este trabalho. Quanto ao Citeve, esta entidade vai tentar perceber se o processo PHYS «desgasta ou não tecidos».
Para conhecer este projecto nacional com mais detalhe, pode ver todas as explicações no site da MTEX NS.