Depois de umas férias de Natal e Ano Novo, está na altura de regressar ao trabalho. Vamos começar 2019 com algumas remodelações e a primeira vai ser uma nova cadeira para o nosso escritório.
Parece-lhe apenas um detalhe ou uma coisa sem importância? Olhe que não é bem assim. A cadeira que usamos no escritório, onde passamos seis a oito horas por dia, é tão importante como o colchão da nossa cama.
Os principais critérios de escolha devem ser a ergonomia e a qualidade dos materiais usados, para nos proporcionar o máximo conforto e fazer com que tenhamos uma postura correcta, ao longo do dia
Não se esqueça de que vai passar quase tanto tempo sentado numa cadeira de escritório como deitado numa cama, por isso a escolha que fizer vai ter um impacto determinante na sua saúde.
O que queremos evitar são tamanhos que não sejam adequados ao seu corpo e falta de dispositivos de regulação de apoios, que podem levar ao desconforto e causar problemas na coluna, ombros, pescoço e braços.
Mas, com tantas opções, de vários formatos, designs a preços diferentes, como é que devemos escolher novas cadeiras ergonómicas para o nosso escritório, seja ele em casa ou no nosso local de trabalho? Aqui ficam cinco dicas para o ajudar nesta compra.
1 – Escolher o perfil adequado ao seu trabalho
Há modelos de cadeiras especiais para tipos de trabalho diferentes, desde o recepcionista de uma empresa, a um operador de telemarketing, designers, a gerentes e directores.
Deve ter em conta o que faz durante o dia para ter o sue primeiro critério de selecção, mas lembre-se sempre disto: quando mais tempo passar sentado, mais vai precisar de uma cadeira com bons apoios lombares, para prevenir dores nas costas.
2 – Em que tipo de chão fica a cadeira?
Outro critério importante é escolher cadeiras ergonómicas com as rodas certas para o tipo de piso do escritório. Cadeiras com rodas em poliuretano são as mais adequadas para chão em em madeira ou laje: não riscam e são silenciosos.
Se tiver um escritório com carpete ou tapete, a sua escolha deve recair em cadeiras com rodas em nylon, para que esta deslize o melhor possível, sem grande atritos.
3 – Possibilidades de regulação
Muitas vezes precisamos de relaxar um pouco e parar o trabalho por breves minutos. Se não quiser/puder sair da sua cadeira durante este tempo, o melhor é escolher uma que possa ser reclinável, com ajuste de pressão, para que o movimento seja mais suave ou firme, dependendo do seu peso.
Se vai passar muitas horas na cadeira, deve ainda escolher um modelo que permita posicionar a inclinação do assento independentemente do encosto. Não se esqueça ainda da regulação dos apoios para braços que devem poder ser feitas de forma lateral e longitudinal.
4 – Adaptação natural ao nosso corpo
No seguimento das dicas anteriores, surge este critério, um dos mais importantes: o da ergonomia. As regulações de elementos da cadeira de que falámos no ponto anterior devem trabalhar em conjunto para permitir a perfeita posição de braços e pernas.
É importante ter em conta que os joelhos precisam de formar ângulo de noventa graus com a cintura. Depois, garanta que, no ajustamento do assento, consegue ficar com os pés totalmente apoiados no chão.
5 – Qualidade dos materiais e componentes
A má qualidade da cadeira pode por em causa tudo o resto de que falámos, por isso não se deixe impressionar pelo design. Analise bem a robustez e peso dos metais usadas, bem como a textura e toque dos têxteis.
Tenha ainda a certeza de que a base de uma cadeira giratória tem nervuras que façam de à estrutura e que, uma vez sentado, sente estabilidade na mesma e não um abanar desconfortável. Teste ainda a forma como a cadeira bloqueia os diferentes ajustes e regulações em vários níveis.