Festa do Cinema Francês regressa a Lisboa com a obra integral de Chris Marker

Chris Marker «desenvolveu um trabalho de forte pendor ensaístico, inspirado por iluminados comentários da sua autoria, que contribuiu decisivamente para a renovação do documentário e tem influenciado sucessivas gerações».

©Chris Marker | Sans Soleil
©Chris Marker

A fazer uma tour pelo País, com passagens por Lagos e Porto, entre outras cidades, a Festa do Cinema Francês faz um retour à capital, onde fica quase um mês.

A Cinemateca vai receber um ciclo no âmbito da Festa do Cinema Francês. Esta iniciativa incide sobre a obra do cineasta Chris Marker, com uma «retrospectiva integral» com o tema ‘A Memória das Imagens’, dividida em duas partes. A primeira decorre entre 2 e 22 de Novembro, com quase vinte filmes; a segunda fica reservada para Dezembro.

Segundo a Cinemateca, Chris Marker «desenvolveu um trabalho de forte pendor ensaístico, inspirado por iluminados comentários da sua autoria, que contribuiu decisivamente para a renovação do documentário e tem influenciado sucessivas gerações».

©Metrograph | Chris Marker
©Metrograph | O Metrograph tem disponível um ensaio sobre o realizador francês.

Entre os destaques deste ciclo da Festa do Cinema Francês, estão os filmes Les Statues Meurent Aussi (de 1953, feito em parceria com Alain Resnais), Le Fond de l’Air Est Rouge, La Jetée (o seu filme «mais famoso»), Sans Soleil (imagem de destaque) e Level Five.

O programa completo da primeira parte de ‘A Memória das Imagens’ pode ser visto aqui.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].