Provavelmente, até 2030, será possível fazer surf numa piscina de ondas, em Portugal. O primeiro projecto do género vai criar uma cidade virada para este desporto.
Surf City Lisbon. Fica no Seixal, mas é assim que se vai chamar o novo «parque temático» da Área Metropolitana de Lisboa, um conceito que gira em torno de uma piscina de ondas, com um areal, vários espaços e zonas de apoio. O prazo para a conclusão é 2027.
De acordo os promotores deste projecto, a Surf City Lisbon contará com «escolas de surf, centros de treino de alto rendimento, hotel, beach club, clínica médica, lojas, espaços culturais, áreas de lazer, restaurantes e bares». A isto, junta-se uma «área urbana com cerca de setecentas casas e um parque urbano equipado para actividades lúdicas/desportivas ao ar livre».
A ideia é criar um «novo polo urbano, único e exclusivo, em redor da temática do surf, em cumprimento dos objetivos da Agenda 2030». Diogo Meira (que assume o cargo de director of investor telations & sponsorship da Surf City Lisbon), fala ainda num projecto «sustentável», com o estatuto de Potencial Interesse Nacional (PIN nº 275, com «investimento privado, incluído no plano estratégico turismo – ET 27»), e que será um «marco histórico no desenvolvimento do surf em Portugal».
Para já, não há data de início da construção da Surf City Lisbon, mas já se sabe a tecnologia que irá ser usada para criar as ondas. Será a da empresa Endless Surf, cujo sistema usa «ar e pressão dentro de câmaras pneumáticas», com a promessa de gerar a «maior variedade e as ondas mais eficientes do mercado».