Já não é novidade para ninguém que a pandemia trouxe uma mudança de paradigma no que ao consumo diz respeito.
O crescimento do comércio eletrónico (e-commerce), que começou a fazer-se sentir com maior intensidade aquando do decretar do 1º confinamento obrigatório em março do ano passado, foi uma excelente resposta dos consumidores ao fecho da maioria das lojas de rua, o que permitiu a muitos negócios mitigarem os danos na faturação, mas também trouxe consigo alguns desafios para a logística das empresas envolvidas.
Um dos mais importantes prende-se com a falta de espaço em armazém para acomodar um número de encomendas que não caberia nem nos melhores sonhos de um gestor.
Procura por espaços logísticos cresceu 33% no 1º semestre de 2020
Segundo um estudo realizado pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield após o 1º confinamento ocorrido no ano passado, a procura das empresas por espaços logísticos aumentou 33% face a 2019 e uma das grandes razões prende-se exatamente com a alavancagem expressiva do e-commerce.
“Com o aumento do comércio online, a procura de espaços adaptados a este modelo de negócio tem vindo a aumentar, particularmente para ocupação de espaços logísticos nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e de plataformas de distribuição de last mile (entrega das encomendas no domicilio) nos centros urbanos destas cidades”, pode-se ler no estudo.
Para além de indicar que metade das empresas transportadoras e distribuidoras lida diariamente com o comércio eletrónico, este estudo faz coloca em plano de destaque o peso que o e-commerce já adquiriu na faturação anual destas empresas de last mile: 9%.
Esta pressão sobre o mercado de arrendamento, já de si altamente inflacionado, particularmente nas grandes cidades, poderá vir a ficar ainda mais congestionado no futuro, segundo afirma a Cushman & Wakefield. Dos inquiridos no estudo, 87% já tem ou espera vir a ter operações com comércio online no futuro e destes, 52% ocupa unidades com mais de 10.000 m2 e 23% já assumiu planos para expandir a ocupação entre 10.000 m2 e 20.000 m2 nos próximos dois anos.
Self-storage: uma tendência em crescimento
Esta persistência da falta de espaço de armazenamento devido à criação de milhares de negócios online de raiz e à migração de tantos outros para o digital ao longo do último ano, repercute-se, igualmente nos motores de busca da Internet onde, já no início de 2021, “armazém aluguer Lisboa” estivesse entre os termos mais procurados.
De modo a fintar, simultaneamente, a ausência de espaços disponíveis e os altos preços do mercado imobiliário, as empresas viraram-se para soluções alternativas de armazenamento, como é o caso do self-storage.
A proximidade dos clientes, especialmente nas cidades de Lisboa e Porto (grosso dos e-shoppers portugueses) e a redução do last mile que, atualmente, está estimado em 3,5 dias (dados CTT E-Commerce Report 2020), são fatores preponderantes no crescimento deste tipo de unidades de armazenamento, mas não são os únicos.
A ausência da necessidade de obras de adaptação, a flexibilidade em termos de dimensão e preço, a facilidade de contratualização e, sobretudo, a segurança que os espaços de self-storage oferecem são excelentes chamarizes para as empresas, operando ou não no comércio eletrónico.
Para se perceber em que medida uma self-storage pode auxiliar as empresas, tomemos a All Storage como exemplo. Esta empresa especialista no especialista no aluguer de armazéns, arrecadações e self storage em Lisboa com provas dadas no mercado, apesenta-se com uma oferta que contempla várias soluções de armazenamento a nível de dimensões e preços espalhados pelos centros nevrálgicos da capital.
O tamanho das unidades de armazenamento self-storage da empresa varia entre 1m2 e 25 m2 (pé direito de 2,5 metros) permitindo a que micro, pequenas e até médias empresas (maioria do tecido empresarial português) disponham de uma excelente forma de criarem uma plataforma logística para armazenamento e/ou entregas que encurte a distância que as separa dos seus clientes e fornecedores em Lisboa. Tudo isto a um preço mais acessível do que um comum aluguer de um espaço tido como “tradicional”.
As vantagens não se ficam por aqui. Todos os espaços All Storage são convenientemente ventilados, têm estacionamento fácil e meios de apoio ao transporte dos bens da empresa dentro de cada unidade, estão acessíveis 24 horas por dia e ainda oferecem espaço para cargas e descargas.
Como a segurança dos produtos guardados é importante, as unidades de armazenamento desta empresa usufruem de segurança 24/7 e vêm com a possibilidade de arrendamento com fechadura eletrónica.
O processo de contratação pode ser feito de forma totalmente digital, mediante acesso à página da All Storage na Internet e é extremamente flexível quanto às necessidades das empresas, uma vez que permite a alteração do contrato para uma box maior a qualquer momento, desde que exista disponibilidade de áreas.