Porto/Post/Doc: festival de cinema vai ter projecção de filmes panorâmicos no planetário do Porto

©Planetário do Porto
©Planetário do Porto

A edição de 2020 do Porto/Post/Doc vai ter sessões físicas e numa plataforma online VoD. Um dos destaques é projecção de filmes no planetário do Porto.

São mais de sessenta filmes para ver em salas de cinema da Cidade Invicta e num site com uma plataforma de Video on Demand (VoD) – é nesta versão híbrida que o Porto/Post/Doc vai decorrer entre 20 e 29 de Novembro.

O festival de cinema documental vai ter «estreias nacionais, conversas, entrevistas a realizadores e sessões para famílias». Este ano traz ainda uma novidade: um programa de formação destinado a «estudantes e a jovens profissionais do sector media e audiovisual», a 180 Media Academy.

Na programação, o Porto/Post/Doc conta com um olhar especial sobre o cinema espanhol, que tem sido uma característica das últimas edições. Este ano, há quatro filmes recentes vindos do país-vizinho: Land Underwater, Lúa Vermella, Work Or To Whom Does The World Belong e Bendito Machine Saga. A relação com o cinema espanhol é ainda reforçada com a parceria feita com o festival In-Edit, que vai permitir ter três documentários de música na programação.

Em relação à Competição Internacional, há nove filmes para ver de Portugal, França, África do Sul, Laos, Espanha, Israel, Brasil, México e Argentina. O filme nacional escolhido é A Nossa Terra, O Nosso Altar (André Guiomar) que retrata a demolição do Bairro do Aleixo, no Porto.

©André Guiomar
©André Guiomar | A Nossa Terra, O Nosso Altar é o representante português na Competição Internacional.

O Porto/Post/Doc vai ainda ter sessões de cinema no Planetário do Porto, com a projecção de três filmes panorâmicos na abóboda da sala: «É o local de exibição mais inusitado do festival, que convida o espectador a mergulhar numa viagem de sensações», diz a organização.

O Rivoli e o cinema Passos Manuel são as outras salas onde decorre o festival – o programa completo pode ser visto aqui. O preço dos bilhetes começa nos dois euros (estudantes), para as sessões presenciais; ver filmes online custa, no mínimo, um euro.

Começou no jornalismo de tecnologias em 2005 e tem interesse especial por gadgets com ecrã táctil e praias selvagens do Alentejo. É editor do site Trendy e faz regularmente viagens pelo País em busca dos melhores spots para fazer surf. Pode falar com ele pelo e-mail [email protected].