Foi nos EUA que decorreu aquele que será o primeiro teste com uma vacina experimental de combate ao SARS-CoV-19. O novo Coronavírus pode começar aqui a ter um travão, mas os resultados não são para já.
De acordo com o site Business Insider, citado pelo Eco, os EUA já experimentaram aquela que será a primeira vacina para a COVID-19. A notícia surge poucos dias depois de o Canadá também ter anunciado que tem um grupo de cientistas a trabalhar num projecto semelhante.
O site diz que o «ensaio clínico aconteceu em Washington» (EUA) e é um «progresso histórico no desenvolvimento de uma vacina para uma pandemia». Testada apenas numa pessoa, esta vacina tem agora várias fases para se perceber a sua eficácia.
Sequenciamento do Coronavírus foi feito em tempo recorde
Primeiro, o que está em jogo é saber se a vacina testada é, «de facto, segura em humanos», essencial para que este avanço da empresa de biotecnologia Moderna e pelo National Institutes of Health (NIH) seja aplicado a mais pessoas infectadas com COVID-19.
A criação desta vacina acontece depois de os cientistas terem sequenciado o vírus em «apenas 42 dias», o que é considerado um «tempo recorde». Segundo o Business Insider, a Moderna desenvolveu uma «nova tecnologia de vacinas», onde é «apenas requerido o código genético do vírus, ao invés do próprio vírus», o que acelera todo o processo, cita o Eco.
Primeiros resultados sólidos da vacina chegam em ano e meio
Mesmo com esta criação de uma potencial vacina para o Coronavírus em tempo recorde, a Moderna e o NIH avisam que os resultados sólidos e comprovados só devem ser conhecidos daqui a dezoito meses, ou seja, em Agosto de 2021.
Contudo, isto não é sinónimo que que a vacina não faça, realmente, efeito na luta contra o SARS-CoV-19: aquilo de que os cientistas precisam é de provas concretas, ou seja, um resultado positivo repetido várias vezes, nas mesmas condições, com vários doentes.
Cientistas da Moderna e da NIH pagam 1100 euros a voluntários
É também por isso que está previsto que este ensaio, caso tenha resultados positivos na primeira pessoa testada, se alargue a mais 45 pessoas em Washington, com «idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos». Para incentivar a participação nestes testes, a Moderna e o NIH pagam cerca de mil euros a quem se quiser voluntariar.
Actualmente, ainda em uma forma eficaz de prevenir a acção do vírus por acção intravenosa, restam os conselhos de segurança tradicionais para prevenir qualquer contágio do género: lavar as mãos e manter distância de segurança são os principais. Para ajudar a tratar os sintomas, nos casos mais leves (a maioria) é usado Paracetamol, um fármaco com propriedades analgésicas e antipiréticas que está presente em medicamentos como Ben-u-ron e Ilvico.