Onze dias, vinte mil espectadores e catorze prémios depois, o Doclisboa 2025 chega ao fim e vai ter uma sessão especial de exibição com os vencedores esta semana.
‘La Noche Está Marchándose Ya’, dos argentinos Ezequiel Salinas e Ramiro Sonzini (na foto) é o principal vencedor da edição deste ano do Doclisboa. O filme ganhou o ‘Grande Prémio Cidade de Lisboa’: «Celebrar o cinema como a derradeira aventura colectiva, onde a imaginação e a solidariedade iluminam o caminho na escuridão», considerou o júri.
Outro dos prémios mais importantes do festivel, o do ‘Júri da Competição Internacional’ foi entregue a ‘Ji Min Re Çîro Kek Beje’, de Ebrû Avci (Turquia), descrito como um «filme elegante, honesto e desarmante na sua simplicidade, que revela o quanto se pode dizer com tão pouco».
Já o prémio ‘Médicos Sem Fronteiras – Portugal’ para ‘Melhor Realização’ deste festival foi atribuído a ‘Fantaisie’, de Isabel Pagliai (França), que o júri destacou como um «retrato íntimo e visceral do luto, do amor e da saudade».
O Doclisboa também entregou os habituais cinco galardões para produções nacionais: ‘Melhor Filme’ para ‘Água Mãe’ (Hiroatsu Suzuki e Rossana Torres); ‘Sociedade Portuguesa de Autores’ para ‘As Estações’ (Maureen Fazendeiro); ‘Escola – ETIC’ para ‘Explode São Paulo’ (Maria Clara Escobar); ‘Conserveira de Lisboa para Melhor Filme’ para ‘Ping Pong’ (Tianji Yu); e ‘Pedro Fortes para Melhor Realização Portuguesa’ para ‘Se Eu Não Morresse Nunca!’ (David Falcão).
A lista completa de vencedores (que vão passar em sessões especiais no Cinema Ideal até 29 de Outubro, com bilhetes a cinco euros) pode ser vista no site do Doclisboa; as datas para a edição de 2026 também já foram confirmadas para 15 a 25 de Outubro.


















