O investimento tecnológico na saúde é dos melhores indicadores de que um país vive um bom período de desenvolvimento. A CUF anunciou um novo procedimento para doentes com cancro para acelerar os tratamentos.
Quando falamos em doenças para as quais (ainda) não há cura, esta aposta no desenvolvimento tecnológico ganha ainda mais importância. O mais recente investimento da CUF é um exemplo disto mesmo – os hospitais acabam de comprar um novo equipamento para tratar o cancro, que permite «maior precisão no tratamento de tumores, maior conforto e diminuição dos efeitos secundários».
A novidade é um acelerador linear de radioterapia que passa a estar no Serviço de Radioterapia no Hospital CUF Descobertas e que não chega sozinho: há também uma nova tomografia computadorizada de planeamento.
«Este investimento é o reflexo da contínua aposta da CUF em garantir exigentes padrões de qualidade clínica, no diagnóstico, tratamento e monitorização de doenças oncológica», diz Gonçalo da Silva Fernandez, coordenador de radioterapia na CUF Instituto de Oncologia Sul.
Com funciona o novo acelerador linear de radioterapia da CUF?
O equipamento tecnológico de quatro milhões de euros que passa a fazer parte da “equipa” da CUF permite ao hospital entrar por novos caminhos no acompanhamento oncológico de pacientes.
As principais vantagens passam pela administração de «uma elevada intensidade em menos sessões de radioterapia», pela redução dos efeitos secundários desta terapêutica e pela «maior precisão na destruição do tumor», com uma grande melhoria para a saúde dos pacientes: «a poupança dos tecidos próximos», o que, segundo Gonçalo da Silva Fernandez, tem sido apontado como o «principal avanço nos equipamentos de radioterapia».
Para isso, o novo acelerador linear de radioterapia da CUF tira partido de um sistema de calibração detalhada que «faz ajustes automáticos», o que contribui para a «maior fiabilidade no controlo de todo o equipamento».
A chegada desta equipamento de radioterapia teve ainda outro efeito: a doação do antigo acelerador à ART – Associação Portuguesa de Radioterapeutas, para «efeitos educacionais», o que faz com que todos saiam a ganhar com o investimento: além de se acelerar o tratamento do cancro na CUF, acelera-se também a formação de novos médicos na área.