Como só podia ser, foi uma “americanice”: uma mulher perdeu o autocarro que a devia levar de Omaha (Nebraska) a Denver (Colorado) e não foi num avião que pensou como alternativa.
O que fazia se estivesse em Valência, perdesse o autocarro para Lisboa e tivesse de estar na capital portuguesa nessa noite? Talvez fosse a correr para o aeroporto para apanhar um avião, certo?
Não foi assim que pensou uma cliente da Uber, quando perdeu o autocarro que a devia levar de Omaha para Denver. Ao contrário disso, Janis pegou no smartphone, abriu a app da empresa e pediu um automóvel para fazer a viagem.
O “sortudo” foi Kevin Jones, que teve de levar a sua passageira numa viagem que durou cerca de sete horas e percorreu quase 680 quilómetros, entre dois estados.
«Como não tinha nada para fazer nesse dia, aceitei o serviço», disse Kevin Jones ao site The Outline. Esta viagem teve direito a uma paragem, num restaurante de fastfood da cadeia norte-americana Wendy’s.
Por esta autêntica road trip, a cliente Uber teve de pagar 850 euros, com Kevin Jones a levar 670 euros para casa, depois de tirada a “fatia” para a empresa.
Depois de ter deixado a sua cliente no destino, o motorista Kevin Jones teve de fazer todo o caminho para trás, tendo de conduzir toda a noite. Porquê? «Tinha de ir trabalhar no dia a seguir, logo de manhã». E tudo isto, sem direito a gorjeta no final.
Já em Portugal, a viagem mais longa nos cinco anos de presença da Uber por cá foi de 573 km: um cliente pediu um Uber no Aeroporto de Sá Carneiro, no Porto e viajou até Portimão, no Algarve.