Não é barato, mas as mordomias assim o exige: a JetSmarter é a mais recente coqueluche das empresas de tecnologia e conseguiu chegar a uma avaliação de mil milhões de euros nos EUA.
Está atrasado para aquele pequeno-almoço em Paris com um cliente? Apetece-lhe ir dar um mergulho às Maldivas antes do jantar? A solução pode estar na JetSmarter, uma nova empresa que está para os jactos privados, como a Uber para os automóveis.
Para poder requisitar os serviços de um jacto privado tem de desembolsar quase onze mil euros por ano e uma inscrição única de três mil. Depois, pode ver a lista dos voos disponíveis e marcar aquele que lhe encher as medidas.
O fundador da empresa Sergey Petrossov teve a ideia quando em 2009 tentou marcar um voo num jacto privado: «A experiência foi totalmente arcaica. Tive de falar com várias pessoas ao telefone, preencher um formulário e enviá-lo por fax».
Com a JetSmarter, que na passada segunda-feira anunciou ter conseguido um financiamento de 130 milhões de euros, o processo fica mais simples e baseia-se numa app para smartphones.
Esta ronda para angariar financiamento surge depois de, no ano passado, a JetSmarter ter conseguido 40 milhões de euros de investidores, entre os quais a família real saudita e o cantos Jay Z.
Actualmente, a JetSmarter tem mais de 6700 inscritos e espera transportar 50 a 55 mil passageiros até final de 2016. Um dos objectivos da empresa é conseguir ter voos mais baratos, cerca de 1 euro por milha, modelo que está actualmente em teste.
Para 2017, o outro objectivo da JetSmarter é voar para a Índia (no primeiro trimestre), China e América Latina. Neste momento, quase todas as principais cidades dos EUA estão cobertas pelo plano de voo da empresa, que também consegue chegar a Londres, Paris, Zurique, Moscovo e Dubai.